E aí, pessoal, tudo bem com vocês? Estamos de volta com mais um artigo do nosso amado Standard (T2)!

 

 Cartas novas, vidas novas — esse é o nosso lema com a chegada de Guilds of Ravnica, e como faço em toda rotação, vou em busca do deck ideal, e é isso que venho partilhar com vocês hoje.

 

Em meio a tantas novidades, tanta lista com enorme potencial, eu demorei a me encontrar; pensei em jogar de algo mais midrange, mas ao mesmo tempo
queria um deck que ganhasse rápido, queria um deck com recursos e agressividade, portanto iniciei minha jornada com o Grixis midrange. É um deck bom e gostoso de se jogar com, entretanto muito vulnerável a diversos cards, e suas criaturas são facilmente derrotadas. Tentei o UB também, o deck é muito forte, mas muito lento, tendo jogos em que algumas cartas são ruins no late game.Além do mais, esses dois decks sofrem para ganhar do Mono Red. 
Fiquei muito confuso com o que jogar e pensei em ir para controle: tinha visto uma lista de Jeskai que achei muito forte, mas como eu jogo 10 a 12 horas por dia, seria cansativo demais, e meu rendimento poderia cair de acordo com o tempo! Pensei muito em ir para BG, mas não queria a versão baseada em criaturas como todo mundo estava jogando. Então fiz um BG midrange; o deck ficou muito bom de se jogar, mas fiz ínfimos 3-2 e queria mais..Após alguns dias sem jogar só vendo stream e lendo artigos, encontrei duas listas no PTQ do mol que me chamaram a atenção: a lista que ganhou (BG criaturas), apesar de usar 6 Vraskas (e eu queria recursos); e um grixis que eu já tinha testado. 

 

 

 

Usei as duas e comecei a moldar do que jogaria. A primeira escolha que fiz foi a de jogar de BG, por ser mais agressivo, só não sabia como ele seria. Partindo desse princípio, fiz mais uma escolha — a de que não usaria Vraska, Golgari Queen, porque apesar da carta ser boa demais, o deck que eu montei queria algo que me desse card advantage, portanto troquei por Karn, Scion of Urza. Cheguei até ser criticado por um colega por conta dessa decisão, mas ela me parece mais certa por conta do Karn entrar bem grande e ser um motor de card advantage, algo que eu sentia falta.. 

 

Outra dúvida gigante era de usar ou não usar Llanowar Elves — vou falar que eu fui muito bem com a lista que os usava, mas vendo os replays, foram poucos os jogos em que eles fizeram realmente a diferença, então decidi ficar sem. Outra carta que gostei muito, mas que estava para ser discutida foi o Doom Whisperer, que me lembrava muito o Desecration Demon, ele finaliza bem, mas é facilmente removido. Ainda sim, como o meu deck estava deorando para vencer, decidi usá-lo. 

 

A minha última decisão, porém não menos importante, era qual caminho eu iria seguir com o deck — se usaria Wildgrowth Walker e cartas com “explore” ou seguiria uma linha com Thorn Lieutenant, Thrashing Brontodon e Deathgorge Scavenger. Decidi ir para o lado Wildgrowth Walkerr por alguns motivos: primeiro porque eu queria ganhar vida, pois o game contra Mono Red é complicado para qualquer deck; segundo porque eu não queria jogar com 26 lands (estava floodando demais) e queria criaturas que pudessem atacar com agressividade e ter uma função de me dar card advantage (lands).

 

Depois de tudo isso cheguei à minha lista. Gostaria de trocar informações com vocês sobre minhas escolhas, tenho certeza de que há
gente bem mais experiente e inteligente do que eu.

 

Segue a lista:

 

 

Vamos falar um pouco do desempenho do baralho contra os principais decks do formato, lembrando que ainda estamos em um aprendizado, e decks novos estão aparecendo a todo momento. 

 

Mono Red: Sem sombra de dúvida, é o game mais equilibrado, devido a alguns cards darem uma vantagem absurda para meu oponente. Eu já vi carta chata, mas Experimental Frenzy está de parabéns. Que cartinha forte! Dá uma vantagem monstruosa. Outra carta que já é conhecida por todos e que perturba muito é Rekindling Phoenix, devido a não usarmos Vraska's Contempt main deck. Fora isso, a ideia é bem fácil: segurar o máximo possível o Rush inicial deles e virar o jogo. Risk Factor é bem chato também, já que quase sempre vai dar 8 de dano em você. Um detalhe importante é tentar não fazer Wildgrowth Walker na curva 2, por que quase sempre ele vai ter uma remoção, a não ser que você tenha mais de 1 na mão. Fora isso tudo, dá para ganhar de boa.
Lembrando que Vraska e Doom são fortes contra esse deck!

 

 

Controles: Todo game contra controle é bem chato, né? E para nós não seria diferente. Atualmente, pelo que vi, temos 3 cartas que estão fazendo os controles jogarem — Teferi, Hero of Dominaria, que já era de se esperar; Expansion // Explosion e Niv-Mizzet, Parun. Os controles jogam em volta desses cards, e aqui a ideia é bem simples: não tomar remoções globais (que existem a quilos – Deafening Clarion, Cleansing Nova, Settle the Wreckage e Ritual of Soot), e tentar colocar uma bomba na mesa que faça a diferença, o que nesse caso seria Vraska, Karn e Doom Whisperer. Depois que você coloca o side, o game fica muito melhor, com a entrada de Arguel's Blood Fast, Duress, Brontodon e outras cartas. Eu não uso Carnage Tyrant por causa da curva do deck, fica alta demais!

 

 

BGs: Mirror É sempre complicado, mas eu tenho ido muito bem nesses games, partindo do combo The Eldest Reborn e Golgari Findbroker, e com Karn geralmente dando draws desde turno 4. Se você pensar que o oponente pode fazer Vraska, Golgari Queen no turno 4, matar uma permanente, e depois ter que ficar sacrificando para comprar, eu prefiro Karn, sem contar que ela só destrói permanentes de custo 3 ou menos, ou seja, muitas cartas não são alvos. Doom Whisperer nesse game é forte também e, contando que você ganha muita vida com Wildgrowth Walker, você consegue ativar várias vezes o demônio e catar as cartas que você quiser!

 

 

Bem, gente, o artigo termina aqui. Espero que tenha sido claro na minha explicações e decisões. Qualquer crítica, dúvida ou ajuda, deixem nos comentários!

 

Bom Jogo!