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Azorius Aggro Primer
Lucas Caparroz analisa o Azorius Aggro de ponta a ponta.
19/06/2019 10:05 - 11.348 visualizações - 12 comentários
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Bom dia!

 

Como vocês estão? Animados com esse Standard que muda toda semana? Tem sido uma experiência nova essa constante atualização do formato, o que é resultado de vários torneios relevantes todas as semanas, como a MPL Spark Split e o Fandom Legends, dois torneios que contam, em sua maioria, com Pro Players de altíssimo nível, além claro dos sempre presentes Grand Prixs.

 

Claro que nem tudo são flores, e que por mais que seja interessante essa necessidade de atualização semanal dos baralhos, você acaba não tendo muita base dentro do formato, sendo que em uma semana um deck está muito bem posicionado e na outra, ele pode ser chutado fora dos Tiers 1, o que chega até a ser estranho, pensando no Standard.

 

Mas aonde eu quero chegar com isso? Muitas pessoas me perguntam diariamente nas minhas Lives a famosa frase “Qual é o melhor deck do formato hoje?” e, com essas mudanças frequentes a grande resposta é “Jogue com o que você se sente confortável dentro dos principais decks do formato”. Pode parecer até estranho ouvir isso, mas com tantas mudanças, aquele famoso jogue com o melhor deck acaba não existindo, simplesmente pelo fato de não haver um deck tão dominante em um formato que vive constantes modificações.

 

Sendo assim, temos vários baralhos extremamente fortes, como Azorius Agrgo, Bant Ramp, Esper Midrange, Grixis Control, Gruul Midrange, Jeskai Planes, MonoRed, Sultai/4c Command, UG Nexus, UR Phoenix, etc, e essa é a dica que eu aproveito para passar para vocês nessa introdução do artigo, dentre essas opções, jogue com o que você mais gosta, certamente se você dominar ela, suas chances de vitória são maiores do que jogar com um deck que você não está tão acostumado.

 

Dito isso, no meu artigo de hoje, pretendo falar sobre um baralho que eu gosto muito e que tenho jogado frequentemente no Standard, o Azorius Aggro. Esse baralho tem uma base branca de criaturas pequenas, podendo ou não utilizar um leve splash azul para counters, Teferi, Time Raveler e até mesmo Deputy of Detention. Caso você não tenha os terrenos UW ou não se sinta muito atraído pelas cartas azuis, seguem as minhas duas listas atuais, tanto da versão somente branca, intitulada White Aggro, como o próprio Azorius Aggro:

 

 
12/06/2019
R$ 81,48
R$ 290,31
R$ 1.916,05
 
12/06/2019
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (26)
4   Aspirante a Marchadora Celeste  0,08
4   Guarda-costas Destemida  0,10
4   Impositor das Runas-da-lei  0,05
3   Sentinela Nodocórnea  0,05
2   Tomik, Advoquista Distinto   0,35
1   Vanguarda de Adanto   0,10
4   Marechal de Benália    0,25
4   Loxodonte Venerado   1,19
Planeswalkers (2)
2   Gideon Lâmina Negra    3,70
Encantamentos (12)
4   Desembarque da Legião  8,10
4   História de Benália    0,99
4   Tribunal do Conclave   0,08
Terrenos (20)
20   Planície 0,00
60 cards total

Sideboard (15)
1   Desmistificar  0,03
2   Clérigo Arrependido   0,75
4   Fim Desconcertante   0,08
3   Guarda de Honra do Tocatli   0,48
2   Formação Inquebrável   1,49
1   Gideon Lâmina Negra    3,70
2   Ajani, Adversário dos Tiranos    9,90

 

 
12/06/2019
R$ 350,71
R$ 1.156,24
R$ 10.290,54
 
12/06/2019
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (27)
4   Aspirante a Marchadora Celeste  0,08
4   Guarda-costas Destemida  0,10
3   Impositor das Runas-da-lei  0,05
4   Sentinela Nodocórnea  0,05
2   Tomik, Advoquista Distinto   0,35
2   Vanguarda de Adanto   0,10
4   Marechal de Benália    0,25
4   Loxodonte Venerado   1,19
Planeswalkers (2)
2   Gideon Lâmina Negra    3,70
Encantamentos (11)
4   Desembarque da Legião  8,10
4   História de Benália    0,99
3   Tribunal do Conclave   0,08
Terrenos (20)
4   Fonte Santificada 32,59
4   Fortaleza Glacial 7,00
12   Planície 0,00
60 cards total

Sideboard (15)
4   Fim Desconcertante   0,08
2   Golpe Desdenhoso   0,05
3   Guarda de Honra do Tocatli   0,48
2   Veto de Dovin   7,90
2   Teferi, Manipulador do Tempo    56,49
1   Ajani, Adversário dos Tiranos    9,90
1   Tribunal do Conclave   0,08

 

Não pretendo desenvolver muitos comentários sobre a versão apenas branca, mas claro que são listas muito próximas, onde a principal diferença está no sideboard, então esse artigo certamente servirá para ambas, de uma forma geral.

 

Falando sobre o baralho, vamos à análise das cartas.

 

Esses são os famosos peões do deck, aqueles que serão a base para fazer o serviço sujo da curva baixa, pressionando os primeiros turnos no oponente e desenvolvendo sua mesa para as cartas com convocar.

 

Tenha em mente que fazer a criatura que dá mais dano o quanto antes, costuma ser a melhor decisão, mesmo que isso signifique perder a habilidade do Dauntless Bodyguard. Lembre-se que seu deck não é um deck de gerar recursos, mas sim de pressão, então você já estará satisfeito em ter feito uma criatura 2/1 no primeiro turno.

 

 

Snubhorn Sentry é um drop 1 “falso”, por ser 0/3 e não causar dano nos primeiros turnos, mas a facilidade que o deck tem de possuir muitas permanentes em campo, faz com que ele se transforme em uma criatura 3/3 sem muitos problemas entre os turnos 4/6. Porém, certamente é o seu pior drop1 para começar o jogo, ficando para trás diante de outras opções nos primeiros turnos.

 

 

Grande adição ao deck vindo de War of the Spark. Law-Rune Enforcer é uma criatura defensiva, não ajudando muito na pressão, mas certamente muito funcional pelo custo baixo, interagindo com as criaturas com convocar e até mesmo com a Legion's Landing, aliada ao controle de bloqueadores do seu oponente. Hoje no formato, temos uma presença significativa de criaturas de alto impacto, como Lyra Dawnbringer, Thief of Sanity e Ripjaw Raptor, além de bloqueadores comuns, que normalmente serão maiores que suas criaturas. Ter a opção de retirar um bloqueador no turno do oponente e outro no seu, dificilmente vai deixar a fase de combate tranquila para seu oponente.

 

 

Um dos pilares do baralho, sendo uma das poucas cartas que te dá valor no late game. Suas duas frentes são interessantes, seja fazendo uma criatura por apenas uma mana, como pela possibilidade de se transformar em Adanto, the First Fort, terror de muitos matchs, principalmente aqueles que usam muitas remoções.

 

Uma dica importante que eu dou é não ter muito medo de perder criaturas para transformar essa carta. Na imensa maioria das vezes “sacrificar” uma criatura para ter uma carta capaz de gerar uma criatura todo turno é bastante funcional e super indicado.

 

Outra dica valiosa com essa carta é entender as interações que ela pode ter no seu próprio turno, o que foge do convencional que é fazer a criatura no passe do seu oponente. Em alguns cenários, fazer a ficha no seu turno para interagir com Conclave Tribunal ou Venerated Loxodon é a melhor jogada, ou até mesmo chegar no Ascend, para dar voar ao Skymarcher Aspirant e/ou dar +3/+0 para o Snubhorn Sentry. Fique atento com esse tipo de interação.

 

Aproveitando a menção de todos os custo 1 do baralho, eu tenho uma lista de prioridades e claro que, não sendo uma regra absoluta, certamente pode dar uma norte aos jogadores de qual criatura fazer primeiro nos turnos iniciais:


I – Skymarcher Aspirant
II – Dauntless Bodyguard
III – Legion’s Landing
IV – Law-Rune Enforcer
V – Snubhorn Sentry

 

 

Já teve momentos de glória maiores que o cenário atual, o que tem feito seus números no deck caírem constantemente. Me parece que hoje é a pior carta do deck e eu tenho cogitado ainda retirar outra cópia dele da lista.

 

É uma criatura capaz de fugir de muitas remoções, principalmente Kaya's Wrath, o que te dá segurança para baixá-lo, sem respeitar muito as remoções do oponente. Um dos problemas é a presença de Cry of the Carnarium e Teferi, Time Raveler no formato, ambos capazes de ignorar a habilidade do indestrutível, o que tira um pouco do valor da criatura. Ainda assim, a pressão de 3 de dano, aliada à essa proteção, ainda justificam sua utilização.

 

 

Umas das novidades recentes da lista, que na maioria das vezes contava com 3 ou 4 cópias de Adanto Vanguard no custo 2. Sua adição tem sido justificada, principalmente, pela presença em grande quantidade da Nissa, Who Shakes the World. Vale mencionar que com Tomik, Distinguished Advokist em campo, seu oponente não tem a opção de reanimar os próprios terrenos, o que não tem como dizer que é extremamente funcional para você, retirando o exército de criaturas 3/3 do adversário.

 

Fora isso, tem evasão no voar, o que gera bastante impacto contra muitos decks no formato que não interagem muito bem com essa habilidade, como decks verdes e a mirror. Tem sido uma surpresa bastante agradável e hoje, não cogito jogar com menos de duas cópias no maindeck, principalmente pela baixa do Adanto Vanguard, como já mencionado, e a ausência e criaturas de custo 2 brancas eficientes no formato, tendo em vista que a presença de Teferi, Time Raveler baixou significativamente a quantidade de mágicas instantâneas, o que fez o Tithe Taker ficar mal posicionado.

 

 

Lord é lord, indiscutivelmente uma das principais cartas do deck, capaz de modificar por completo uma fase de combate ou transformar sua mesa em letal por apenas 3 manas. É o tipo de carta que você nunca ficará triste de comprar e sua presença dispensa muitos comentários.

 

Dica que eu dou aos leitores é extrair valor do seu “efeito surpresa”, tentando baixar ele em campo com o máximo de criaturas, o que na maioria dos casos vai significar dar preferência para fazer, por exemplo, duas criaturas no turno e só depois baixar ele, para ganhar mais dano na mesa.

 

 

Melhor carta do baralho! O poder que essa carta tem de roubar jogos sozinha é absurdo, escalando muito bem o dano na mesa. Criar duas criaturas por 3 manas, sem contar o bônus dado para todos os cavaleiros, que incluem os Dauntless Bodyguard e Benalish Marshal, torna essa carta uma aliada importante para o sucesso do baralho no formato.

 

Já me perguntaram quais as cartas que eu mais vou sentir falta na rotação do Standard e Historia de Benalia, sem dúvidas, é uma das que mais deixarão saudade.

 

 

Outra adição de War of the Spark, que tem se mostrado cada vez melhor posicionado no formato. Eu relutei um pouco para começar a usar no baralho, dando preferência para o Teferi, Time Raveler. Acontece que pela quantidade de fontes azuis no deck não ser a ideal, eu estava me sentindo desconfortável com usar carta azuis no maindeck, principalmente porque no game 1 eu quero aproveitar as fraquezas do meu oponente e ser o mais agressivo possível.

 

Depois dessa mudança, comecei a usar o Gideon Blackblade e a impressão foi a melhor possível. A possibilidade de ter um ângulo diferente de ataque, mas mantendo a pressão, torna ele uma carta bem funcional, fugindo da maioria das remoções e podendo ser um aliado importante na hora de dar habilidades para outras criaturas, favorecendo sua fase de combate.

 

Sobre essa habilidade, de uma forma geral, você fará o lifelink na imensa maioria dos casos, onde você terá ataques livres, sendo por ter uma criatura maior que do seu oponente ou pelo fato de não precisar proteger sua mesa; vigilance será a escolha quando você quiser exercer pressão, mas defender seu Gideon ao mesmo tempo, normalmente contra baralhos que usem criaturas com ímpeto; por fim, indestructible será a opção quando a mesa estiver travada ou caso seu oponente tenha criaturas do mesmo tamanho que a que você pretende atacar, garantindo a pressão, seja levando uma criatura do seu oponente de graça, como garantindo que o dano será causado no seu oponente sem nenhum prejuízo na mesa.

 

 

Por mais que exista a presença do Law-Rune Enforcer, essa basicamente é sua única remoção de verdade no deck, sendo funcional para retirar ameaças do adversário, como um planinauta, encantamento ou até mesmo uma criatura grande que esteja atrapalhando sua fase de combate.

 

Sua presença também dispensa muitas apresentações, mas claro que ter em mente as principais ameaças do deck do seu adversário, evitando o uso em cartas desnecessárias, é muito importante. Os melhores alvos para essa carta costumam ser Runaway Steam-Kin, Experimental Frenzy, Wildgrowth Walker, Lyra Dawnbringer, Thief of Sanity, Benalish Marshal, Rekindling Phoenix, Feather, the Redeemed, Crackling Drake, entre outras.

 

 

Esse elefante também é um dos pilares do deck, capaz de simplesmente dobrar o poder das suas criaturas em campo, em alguns casos, por 0 manas. Sua versatilidade, aliada à uma progressão de dano bastante absurda, fazem com que ele seja em muitos cenários, a carta que seu oponente menos quer ver entrando em campo.

 

Não tenha muito medo de virar suas criaturas e “perder” a fase de combate, porque o dano que você perderá será facilmente recompensado em 1 ou 2 turnos. No mais, fique atento com as respostas do seu oponente e tenha em mente que deixar criaturas com 2 de resistência contra baralhos de Goblin Chainwhirler e com 3 de resistência contra baralhos de Cry of the Carnarium e Fiery Cannonade é sempre relevante.

 

Assim, essa foi a análise das cartas do deck, o que acredito que tenha sido bastante esclarecedora sobre como usar as cartas e um bom sequenciamento do seu jogo. Vale lembrar que, caso alguém tenha uma dúvida adicional, pode fazer a pergunta, que será respondida.

 

Pois bem, como eu sempre faço nos meus artigos, agora vamos ao sideboard, expondo qual eu acho que seja a melhor estratégia contra os principais decks do formato.

 

Azorius Aggro: 

+4 Baffling End, 1 Conclave Tribunal, 1 Ajani, Adversario dos Tiranos
-3 Law-Rune Enforcer, 2 Adanto Vanguard, 1 Gideon Blackblade

 

*Atenção especial aqui a utilização das remoções nos alvos certos. Tente focar nas criaturas com voar e no Benalish Marshall, porque essas que normalmente são as que “destravam” a mesa em favor do seu oponente, mas não tenha medo de exilar uma criatura para impedir que o seu oponente transforme a Legion’s Landing.

 

Bant Ramp:

+2 Teferi, Time Raveler, 2 Disdainful Stroke, 1 Conclave Tribunal, 1 Baffling End
-4 Snubhorn Sentry, 2 Adanto Vanguard

 

*Vale a pena ficar esperto como é a base do deck do seu oponente, que pode significar mudanças pontuais no plano de side. Caso ele use Deputy of Detention e Trostani Discordant, você pode subir Tocatli Honor Guard. Vale mencionar que seu oponente tem uma tendência a focar mais em criaturas no pós side, mas caso ele mantenha as mágicas, nada impede de subir os Veto de Dovin . Aqui, o importante é analisar como seu oponente vai se portar, para definir qual a melhor linha a seguir, que fica muito genérica sem essas informações.

 

Esper Midrange:

+2 Veto de Dovin, 2 Teferi, Time Raveler, 1 Conclave Tribunal, 1 Ajani, Adversary of Tyrants
-2 Adanto Vanguard, 4 Snubhorn Sentry

 

*Aqui, também vai depender do plano principal que for verificado pelo seu oponente. Existem listas que mantem um plano alto, onde torna viável a utilização de Disdainful Stroke; outras que usam várias criaturas com efeito, como Deputy of Detention e Hostage Taker, o que pode significar a inclusão de Tocatli Honor Guard; por fim, listas mais focadas em criaturas de custo baixo, com a presença de Thief of Sanity, o que justifica a presença de 2 Baffling End (e nunca mais do que 2).

 

Para essas possíveis adições, certamente Venerated Loxodon pode ser retirado.

 

Grixis Control:

+2 Veto de Dovin, 2 Disdainful Stroke, 2 Teferi, Time Raveler, 1 Conclave Tribunal, 1 Ajani, Adversary of Tyrants
-4 Venerated Loxodon, 4 Snubhorn Sentry

 

*Um conceito geral é entender que Snubhorn Sentry e Venerated Loxodon não interagem bem com decks com uma grande quantidade de remoções, o que justifica a retirada de todas as cópias dessas cartas.

 

Gruul Midrange:

+4 Baffling End, 2 Teferi, Time Raveler, 1 Conclave Tribunal
-2 Adanto Vanguard, 2 Gideon Blackblade, 2 Tomik, Advoquista Distinto, 1 Legion's Landing

*Não é um dos melhores matchs para o baralho, mas é tentar exercer o máximo de pressão, o mais rápido possível, o que pode significar mulligans estratégicos de mãos não tão agressivas.

 

Jeskai Planes:

+2 Veto de Dovin , 2 Disdainful Stroke, 2 Teferi, Time Raveler, 1 Conclave Tribunal, 1 Ajani, Adversario dos Tiranos
-4 Venerated Loxodon, 4 Snubhorn Sentry

 

MonoRed:

+4 Baffling End, 2 Veto de Dovin, 1 Conclave Tribunal, 3 Tocatli Honor Guard
-4 Skymarcher Aspirant, 2 Adanto Vanguard, 2 Legion's Landing, 2 Gideon Blackblade

 

*A ideia aqui é retirar o máximo do valor do Goblin Chainwhirler do adversário, certamente a melhor carta contra você. Atenção especial ao Runaway Steam-Kin, remova ele de campo o mais rápido possível, sendo normalmente a jogada correta um Baffling End no turno 2, evitando problemas futuros.

 

Experimental Frenzy também é uma carta que pode fazer as coisas fugirem do controle, o que me motiva a tentar guardar, se possível, Conclave Tribunal e Dovin’s Veto para ela.

 

Você pode questionar a presença de Tocatli Honor Guard e Venerated Loxodon juntos, mas é que as duas cartas são extremamente importantes nessa partida e mesmo diante dessa ausência de interação, você conseguirá impedir o plano de jogo do seu oponente.

 

Sultai/4c Dreadhorde:

+4 Baffling End, 3 Tocatli Honor Guard, 2 Disdainful Stroke, 2 Veto de Dovin, 2 Teferi, Time Raveler, 1 Ajani, Adversario dos Tiranos , 1 Conclave Tribunal
-2 Adanto Vanguard, 4 Snubhorn Sentry, 4 Venerated Loxodon, 4 Legion's Landing, 1 Tomik, Distinguished Advokist

 

*Não sei se vocês repararam, mas esse é um plano onde você subirá todo o sideboard! Sim, eu entendo que é uma coisa atípica, mas estamos diante de um match onde o seu plano A é extremamente fraco.

 

Você dificilmente conseguirá avançar no seu oponente fazendo várias criaturas pequenas, diante do grande número de criaturas verdes como o “kit explore”, além de Hydroid Krasis. Fora isso, o baralho ainda possuí Massacre Girl e Cry of the Carnarium, ficando realmente complicada a eficiência da estratégia.

 

Logo, o plano é transformar o baralho em um Azorius Midrange, com counters, remoções. planinautas e tentar manter em campo criaturas que geram alguma vantagem junto com a pressão. Eu já testei esse plano muitas vezes e é absurdamente funcional, podem confiar.

 

Caso seu oponente use Nissa, Who Shakes the World e mantenha no pós side, o que não é muito comum, principalmente pela presença do Tomik, você pode manter uma segunda cópia dele, retirando um Dauntless Bodyguard. Por fim, remova o Wildgrowth Walker sempre que for possível, quanto mais ele ficar em campo, maiores problemas você terá na partida.

 

UG Nexus:

+2 Disdainful Stroke, 2 Veto de Dovin, 2 Teferi, Time Raveler, 1 Conclave Tribunal
-3 Law-Rune Enforcer, 4 Venerated Loxodon

UR Phoenix:

+2 Teferi, Time Raveler, 1 Conclave Tribunal, 1 Baffling End
-2 Adanto Vanguard, 2 Tomik, Advoquista Distinto

 

*Esse é o melhor match do baralho, então eu gosto de mexer o mínimo possível. Counters acabam não sendo muito eficientes, porque você não tem alvos ótimos e o Teferi é suficiente para interagir com uma eventual Finale of Promise. Realmente não indico que você suba mais do que 2 cópias de Baffling End, mas eu me sinto confortável subindo apenas uma cópia, para interagir levemente melhor com o Goblin Electromancer.

 

Atenção redobrada com a Saheeli, Artifice Sublime. Caso seu oponente faça, force a retirada dela do campo o mais rápido possível.

 

Então é isso pessoal, espero que tenham gostado desse guia do Azorius Aggro, no meu ponto de vista, hoje o melhor deck Aggro do formato.

 

Dúvidas, sugestões e críticas construtivas são sempre bem-vindas!

 

E não se esqueçam de seguir e acompanhar meu canal na Twitch, onde eu faço Lives de Segunda à Quinta, das 19h às 00h30, em que eu jogo muito Standard e também Draft às terças! Quem tiver interesse em me seguir das redes sociais, meu Instagram  e meu Twitter.

 

Abraço a todos.

LuCaparroz

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João Lucas Caparroz ( LuCaparroz)
Jogador competitivo desde 2014, participou de alguns Pro Tours, sendo atualmente o Campeão Brasileiro, já tendo atingido o Pro Player Bronze. Colunista da LigaMagic desde 2015.
Redes Sociais: Facebook
Comentários
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(Quote)
- 04/07/2019 12:49:13

Vou fazer esse desabafo aqui, porque não tem mais lugar nenhum pra fazer. A Wizards precisa olhar com mais carinho para a cor branca. É relativamente a cor com menos Power level. Ok, é standard, decks vem e vão, mas a color pie branca é inexpressiva e não consegue ter as bombas que o formato vem apresentando em todas as outras cores. Não tem um card advantage, as criaturas quase não tem evasão, são custosas e suas mágicas quase inexpressivas. E tudo isso com um se*. A WIZARDS vem mostrando que o futuro das cartas são os efeitos estéticos e quando entram no jogo, espero ver criaturas brancas com mais valor, acho que deveria ser padrão ver muitas criaturas com iniciativa, golpe duplo, etc. E até um Hate, que também deveria ser mais comum no branco, como o Tomik da última coleção.

(Quote)
- 04/07/2019 05:12:02


This
O WW e suas vertentes perderam bastante força, acho que continuar jogando com ele é espremer o bagaço até o limite hahhahaa

(Quote)
- 03/07/2019 19:35:41
Ainda tento jogar com o deck, mas o problema todo é a card advantage dos outros decks.
(Quote)
- 03/07/2019 18:45:03
Vc não acha que o Marechal deveria sair contra decks control?

Podia dar uma atualizada com M20, se não fosse pedir muito :D
(Quote)
- 26/06/2019 00:35:48
Sou fã de carteirinha da estratégia, mas tenho que admitir que o deck se perdeu com as últimas coleções. Só consegue ter resultados marroumenos contra os decks rogues. Sua curva 2 e 3 se poluiu demais e o deck só perdeu o seu clock. Mas sua lista melhor de 1 deu uma iluminada no caminho e garantiu boas matches. Talvez um Baffling End para lidar com as criaturas mais impactantes do formato, mas roda muito bem.
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