Pioneer sem bans até o Players Tour é o sinal que muita gente precisava para enfim entrar no formato. Sim, dia 13 foi confirmado que até o primeiro grande evento do ano não teremos nenhuma mudança e que apenas Theros Além da Morte poderá inovar o que vemos toda semana nas ligas online e em torneios nas lojas.
Com o meta mais consolidado eu queria falar mais sobre um deck que começou a me agradar nos últimos dias. Mas antes um pouco sobre o metagame do Pioneer nos torneios do Magic Online. Big Red se tornou o principal deck do formato, passando o Mono Black Aggro, e como grande surpresa da semana tivemos o 5c Bring to Niv, um deck de cinco cores que usa muito bem Bring to Light e Niv-Mizzet Renascido e conseguiu pegar seu lugar nos principais eventos online.
Dois detalhes importantes dessa atualização, Bomat Courier começa a ser usado para aproveitarmos melhor as matchs onde precisamos ser agressivos, como Lotus Combo e Soulflayer, mais do que hates, nessas matchs precisamos abrir mãos curvadas e Bomat ajuda muito nesse sentido, a própria match vs 5c é uma das que gosto muito de baixar minha curva. Outro ponto é o side, já estava na hora de falarmos de Derrota de Chandra de side em um metagame com tantas cartas vermelhas, além de aumentar os Lava Coil e cobrir tanto a mirror quanto a match vs Mono Black Aggro.
Com Red sendo o principal baralho do formato eu comecei a explorar mais opções, Mono Black Aggro é um ótimo deck, mas eu estava batendo muito essa estratégia jogando de Big Red e não me parecia inteligente ir com um deck que perdia para o deck mais popular do meta, mas ainda sim, cartas como Fatal Push, Thoughtseize e Sorin, Imperious Bloodlord me impressionam muito nesse metagame e eu precisava sentar e testar o Mono Black Vampires, um deck de certa forma marginal, já que nunca chegou à mesma popularidade que a versão Aggro, mas que me parece em muito com o Big Red, logo, merecia sua chance.
Assim como o Big Red, esse deck é mais um midrange do que um deck aggro, e assim como o Big Red temos jogadas no turno 3 que nos faz ganhar partidas. Sorin, Imperious Bloodlord é um dos melhores planeswalkers do formato e fazê-lo para dar -3 e colocar um 4/4 é uma pancada que alguns decks simplesmente não aguentam, ou mesmo fazer um Kalitas, Traidor de Ghet mais cedo do que o esperado. O kit de remoções do deck também me agrada muito, Push obviamente é bom e Murderous Rider // Swift End também, mas Grasp of Darkness é sensacional porque pega uma curva de cartas muito alta e ainda consegue punir um Soulflayer que resolveu vir apenas com um escudo de indestrutível.
O pós side desse deck também me agrada muito porque, por ele ser mais lento e por ter acesso à ótimos descartes, é possível mudá-lo para algo mais grind, com mais planeswalkers e The Eldest Reborn, uma carta que pune muito jogos mais lentos e uma das MVPs versus Big Red. Outro ponto é que algumas versões usam um leve splash para o branco para Barao Sangrento de Vizkopa, que bate com os dois pés no peito do Mono Black Aggro e pode incomodar muito o Big Red (apesar que eles estão cada vez mais trazendo cartas como Mizzium Mortars, Lava Coil e Roast).
Pensando com THB, Shadowspear está na minha lista de “coisas interessantes que quero no side desse deck”, já que a race fica bem mais complexa, e punir Soulflayer também é muito legal, outra opção é Drag to the Underworld, duas manas será algo bem comum para conjurar essa mágica e duas manas, spot removal sem restrição, é viver o sonho.
Por fim, aquele sideguide comentando as matchs que tenho amis enfrentado online:
Big Red
Essa match é bem interessante porque ambos tentam jogar grande, no G1 Push pode ser incrível ou horrível, dependendo de como a mão deles virá, mas também temos o trunfo de que um Sorin não respondido vence a match. Pós side eu tento tirar tudo o que toma free removal (olá, Goblin Chainwhirler, velho amigo) e igualar em ameaças. Com o aumento dos Reds usando Fenix Reavivante eu não acharia estranho uma carta como Desprezo de Vraska voltar a aparecer. Eles tem poucos drops baixos, dai diminuir Pushs.
A vantagem deles aqui é que as criaturas do Mono Black Aggro são muito boas versus remoções, a nossa vantagem é jogar grande. Kalitas é o MVP. Em alguns casos, Epic Downfall vale a pena, basicamente se eles usam muitos demônios no deck. Leyline desliga o deck, mas trazer mais um Kalitas, Traidor de Ghet, seria mais efetivo.
A match é uma race, eles tentando nos explodir e nós tentando mantê-los sob controle. Felizmente temos muitas remoções que pegam as criaturas, mesmo encantadas, ainda sim, Darsteel Citadel 5/5 é complicado. Mantemos os descartes para tentar cortar as mãos explosivas do deck.
É bem complicado competir com o card advantage deles, mas Sorin nos ajuda a baixar a vida do oponente muito rápido, nossos descartes cortam a qualidade do que o oponente está comprando e Knight of the Ebon Legion é um monstro se ficar livre muito tempo.
Rudá joga Magic desde 2003, sendo que em 2012 começou a produzir conteúdo sobre o jogo, fazendo artigos, streaming e narração. Como jogador tem diversos resultados, destacando top8 no Magic Fest São Paulo em 2019 e participações no Regional Player Tour Europe e Kaladesh Championship.
Uma coisa q é broxante dmais é a questao do talho selvagem, valor chega a ser mais caro que do Bolt e diversas lojas tao sem em estoque, a situação ta pior do q quando faltava reprints do bolt
Uma coisa q é broxante dmais é a questao do talho selvagem, valor chega a ser mais caro que do Bolt e diversas lojas tao sem em estoque, a situação ta pior do q quando faltava reprints do bolt
Senti falta de comentários acerca do Mono Green Ramp e do UW Control, que ainda são decks bem reais no formato e populares. São decks que precisa se preparar de alguma forma, mesmo que a matchup possa ser boa.
Opa, são decks que tenho enfrentado menos, mas sim, são baralhos reais. A match vs UW é curiosa no G1 porque temos ótimas cartas para vencer o G1, mas podemos perder simplesmente por comprar a "parte errada" do deck. No G2, subir mais ameaças é um belo plano e ganhamos porque nosso deck vira descarte + bomba.
Já contra Ramp é mais complicado, essa match exige mulligan agressivo para mãos com disrupt + clock e pós side não aumentamos em muito nosso clock. Recomendaria aumentar as ameaças pós side para vencer essa match.
[quote=Maria_Gadu=quote]Senti falta de comentários acerca do Mono Green Ramp e do UW Control, que ainda são decks bem reais no formato e populares. São decks que precisa se preparar de alguma forma, mesmo que a matchup possa ser boa.[/quote]Opa, são decks que tenho enfrentado menos, mas sim, são baralhos reais. A match vs UW é curiosa no G1 porque temos ótimas cartas para vencer o G1, mas podemos perder simplesmente por comprar a "parte errada" do deck. No G2, subir mais ameaças é um belo plano e ganhamos porque nosso deck vira descarte + bomba. Já contra Ramp é mais complicado, essa match exige mulligan agressivo para mãos com disrupt + clock e pós side não aumentamos em muito nosso clock. Recomendaria aumentar as ameaças pós side para vencer essa match.
Senti falta de comentários acerca do Mono Green Ramp e do UW Control, que ainda são decks bem reais no formato e populares. São decks que precisa se preparar de alguma forma, mesmo que a matchup possa ser boa.
Senti falta de comentários acerca do Mono Green Ramp e do UW Control, que ainda são decks bem reais no formato e populares. São decks que precisa se preparar de alguma forma, mesmo que a matchup possa ser boa.
O 1° deck que montei pro pioneer foi o orzhov vampires semelhante ao que ficou tier 1 no T2 por um momento. Aquele cheio de vampiros cmc1, incluindo tenente da legião, desembarque da legião e vanguarda de adanto. Com os terrenos do pioneer e kalitas ficou muito forte. Vanguarda é excelente vs controles e comba muito bem com o sorin. O deck fica mais aggro que o mono black, podendo finalizar no turno 4. Mutavault ganha +1/+1 do tenente e ajuda no draw com o campeão. No side podemos colocar o barão sangrento do viskopa. Ainda não entendi porque não apareceu no meta, mas acho melhor que o mono black.
Nas listas do mol tem aparecido muito raramente, os melhores de preliminary fazem no máximo 3-2 já nas ligas 5-0. Talvez pelo fato não não haver muitos vampiros brancos para justificar o splash para branco somente Barão Sangrento de Vizkopa. Pretendo jogar um FNM com bw vampiros, mas o meu vai ser no armengue sem capturar pensamento e sem mutavault.
[quote=Zafarion=quote]O 1° deck que montei pro pioneer foi o orzhov vampires semelhante ao que ficou tier 1 no T2 por um momento. Aquele cheio de vampiros cmc1, incluindo tenente da legião, desembarque da legião e vanguarda de adanto. Com os terrenos do pioneer e kalitas ficou muito forte. Vanguarda é excelente vs controles e comba muito bem com o sorin. O deck fica mais aggro que o mono black, podendo finalizar no turno 4. Mutavault ganha +1/+1 do tenente e ajuda no draw com o campeão. No side podemos colocar o barão sangrento do viskopa. Ainda não entendi porque não apareceu no meta, mas acho melhor que o mono black.[/quote]Nas listas do mol tem aparecido muito raramente, os melhores de preliminary fazem no máximo 3-2 já nas ligas 5-0. Talvez pelo fato não não haver muitos vampiros brancos para justificar o splash para branco somente Barão Sangrento de Vizkopa.Pretendo jogar um FNM com bw vampiros, mas o meu vai ser no armengue sem capturar pensamento e sem mutavault.