Depois de muitas sugestões sobre esse assunto resolvi trazer aqui algumas dicas formas que considero eficientes na hora de construir a sua pool.
A princípio eu gostaria de falar tudo em apenas um artigo, porém tenho visto que a recepção de textos não tão longos e mais diretos é relativamente melhor, então o dividi em 3 partes que sairão posteriormente, abrindo espaço também para incluir sugestões dos comentários das partes anteriores.
Então desde já, se você concorda, discorda ou tem algo a acrescentar e que gostaria de ver por aqui, não se esqueça de comentar!
Então sem mais enrolação, vamos ao que interessa!
- Entenda o seu Playgroup!
Muitas vezes já falei por aqui o quanto seu ambiente de jogo importa na hora de construir o seu deck com eficiência, justamente por que para que um deck seja bom ele precisa começar atingindo resultados dentro da sua “zona de atividade”.
Por mais que a “essência” do commander venha da montagem de decks groselha e pet cards, precisamos ter em mente que cartinhas custam dinheiro, e que gastar com um deck que na prática não funciona pode ser extremamente frustrante.
Nessa mesma lógica também não convém que tenhamos decks em teoria “competitivos” se o Power level dos outros jogadores não condiz com essa realidade, e jogar com uma discrepância tão grande de poder é igualmente frustrante.
Visto isso, fomente a equalidade de poder dentro do grupo onde você joga, e evite goldfishes para que haja mais interações dentro dos jogos, criando naturalmente uma corrida armamentista onde há um teto a ser batido. Lembrando que esse teto não é monetário.
Um bom exemplo disso é o torneio Commander 500 que está acontecendo e conta com mais de 220 jogadores, onde os players possuem um teto de gastos (500 reais) e buscam evoluir e atingir o melhor desempenho dentro desse parâmetro.
Isso cria uma competitividade natural, além de ajudar muito na melhora do seu deckbuilding.
Quando começamos a entender que vale mais a pena gastar com uma remoção ou interação do que em uma pet card, vemos o quanto nossa pool melhora em questões de eficiência, pois num caso onde precisamos migrar para outro comandante ainda teremos muita coisa reaproveitável.
Em resumo, entender seu playgroup, saber definir o teto de poder que ele possui, e fomentar uma equalidade de poder nos decks, cria organicamente um ciclo de melhorias que tende a crescer organicamente!
Um último exemplo de como funciona essa adaptação orgânica é quando num ambiente onde um deck aggro é o teto de poder demanda que outros jogadores lidem com isso adotando mais remoções globais e floodgates.
Com o tempo, o deck que estava no topo vai começar a ter dificuldades para lidar com isso tendo duas opções:
● Reclamar que estão jogando contra ele
● Melhorar o deck para diminuir o dano que sofre com globais.
Obviamente que choro nunca ajudou e nem vai ajudar nenhum jogador, então optando por adicionar medidas que lidem com esse ponto fraco vai fazer com que o deck melhore gradativamente e exercite também o seu deckbuilding.
E esse processo é cíclico, já que os que estão abaixo vão ter que procurar novas soluções para lidar com isso sem colocar em risco a consistência de sua própria lista.
- Priorize decks monocoloridos!
Outra coisa que sempre busco falar na hora de aconselhar que alguém comece um pool de forma inteligente é ter um foco, e a melhor maneira de fazer isso é concentrando seus esforços em uma cor.
E o melhor é que atualmente temos vários exemplos de comandantes bons e com listas baratas e que são mono coloridos, abrindo brechas para inúmeras listas diferentes.
O primeiro passo é sempre definir qual vai ser o pilar de sustentação do seu deck, escolhendo as win conditions e interações que são restritas ao comandante.
No caso do orvar, cards que possuem múltiplos alvos para que sua habilidade de cópia seja bem utilizada, como por exemplo Gigadrowse e Mind Games.
Com essa estrutura feita, é hora de pensar nas staples, já pegando um gancho para o próximo tópico:
- Dê preferência a cartas que jogam em múltiplos decks ou estratégias!
Continuando a falar do Orvar podemos agora definir nossas staples, que são cartas que além desse deck também estarão presentes em outros decks com azul caso haja uma adição de cor, ou mudança de comandante.
Ter uma pool de staples não necessariamente quer dizer que você tenha que começar correndo atrás de Force of Will e Fierce Guardianship, mas sim usar a cabeça para que você consiga construir uma pool de cartas genéricas que vai melhorando com o tempo.
Eu sempre começo procurando formas de aproveitar ao máximo o card selection e o card advantage com cartas baratas, por exemplo Brainstorm, Ponder, Preordain e etc.
Essas cantrips fazem uma enorme diferença na consistência dos decks, te ajudando a não depender tanto de um top deck, já que numa situação onde você não tem cartas na mão, um brainstorm pode salvar sua vida.
Além dela temos uma staple que é menos popular fora do competitivo, e digo isso pois analisamos muitos decks do torneio CMD500 em live e muitos deles deixaram de lado nossa amiga Gitaxian Probe.
Uma free Spell que te dá um draw e te concede informação sobre a mão de um de seus oponentes, é sempre muito forte, já que se bem feitas, negociações podem te colocar em posições super favoráveis.
Depois disso é importante que tenhamos formas de lidar com ameaças no campo, mais especificamente permanentes, e o azul faz isso de forma magistral utilizando Bounce’s(cartas de devolver para mão, exemplo: Boomerang).
Apesar de apenas devolver uma carta pra mão do dono, um bounce bem aplicado pode desligar por um bom tempo uma estratégia, além de abrir espaço para counters.
Um Krenko, Mob Boss sem ímpeto por exemplo precisaria de um turno a mais para conseguir dar andamento a sua estratégia depois de ser devolvido para mão.
Esse tempo de “recarga” é onde o azul trabalha com mais eficiência, criando janelas de tempo para que você acelere seu plano de jogo.
Apesar disso, se você preferir, a cor também possui ótimos removals que destroem criaturas, como é o caso de Pongify e Rapid Hybridization.
E por último, mas não menos importantes, é hora de falar do que o azul traz de melhor ao magic, que são os counters.
E sim, a melhor forma de lidar com qualquer problema é o impedindo direto da pilha, o que evita ETB’s(Efeitos que desencadeiam ao entrar em jogo) indesejados, além de forçar recursos dos oponentes.
Apesar de ser uma habilidade forte, counters exigem uma certa destreza no commander, pois ao contrário de um jogo 1x1 onde geralmente elas funcionam como uma troca de 1 pra 1, no EDH estamos gastando um recurso contra um oponente enquanto outros dois não precisam dispor do mesmo.
Mas voltando ao assunto, geralmente counters são a melhor forma de resolver problemas que identificamos nos nossos decks, já que elas lidam com absolutamente qualquer coisa, fazendo com que sejam um ótimo investimento.
E não se engane, existem muitos counters bons por 2 manas ou menos e que são muito acessíveis, como por exemplo Mental Misstep, Negate e Miscast.
Além delas, ainda temos muitas outras opções que se encaixam perfeitamente em decks com azul.
E por fim, para finalizar esse artigo ilustrando o que foi dito, trouxe uma lista adaptada desse nosso querido comandante Mono Blue por menos de 500 reais!
Espero que tenham gostado da leitura, e na segunda parte pretendo falar um pouco melhor sobre a otimização da base de mana.
Se você se interessa por commander competitivo, não se esqueça de procurar a cEDH Brasil nas redes sociais, onde produzimos conteúdo voltado ao cEDH!
E além disso, agora estou com meu projeto pessoal na Twitch.tv/jeff3nd, onde trago conteúdo sobre commander casual e competitivo, além de gameplays via Magic Online!
Obrigado a todos que leram até aqui, e se tiverem qualquer dúvida, sugestão ou crítica deixem seus comentários, sempre com coerência e respeito.
Jefferson Barbosa, mais conhecido como Jeff, conheceu Magic em Lorwyn e desde então vem aprofundando seu amor por card games. Desde sempre se considerando um amante do competitivo, participou da criação do grupo cEDH Brasil e vem criando conteúdo sobre formatos multiplayer em projetos conjuntos e independentes!
meu deck de tritão / Kumena ta nessa faixa de preço 520 reais, e ele está jogando bem na mesa. Realmente tem cartas baratas que fazem muito bem seu papel nos decks.
meu deck de tritão / Kumena ta nessa faixa de preço 520 reais, e ele está jogando bem na mesa. Realmente tem cartas baratas que fazem muito bem seu papel nos decks.
Excelente artigo... Queria ter lido ele antes de ficar montando uns commanders aleatórios sem pé nem cabeça
Se você puder compartilhar alguns pontos da sua experiência inicial seria muito enriquecedor ao debate.
Bom. Começou comigo comprando um deck do brago de 60 reais no mercado livre (Melhor coisa que eu fiz) já que eu não tenho bolso pra bancar os precons, mas eu fiz isso numa época que eu sequer tinha um playgroup e na minha cabeça | Quantidade Qualidade |Depois disso eu comprei mais 2 decks, 3, tudo de terceiros, chego ate a dizer que em uma ocasião eu fui ludibriado pela minha falta de informação. No final eu tava com 7 decks bem meia-boca que não serviam de nada - Quer dizer, jogar com meu irmãozinho menor e tudo mais ainda dava, mas a coisa amargou muito quando eu arrumei meu primeiro grupo de jogadores dedicados. Foi ai que eu me dei conta de que fazer upgrades sai muito mais caro do que comprar um deck no ponto.Felizmente não foram todos os decks que foram pro saco. O Brago com poucas alterações se tornou um deckzinho implacável nos x1s da vida, meu irmão virou fanzão do Niv-Mizzet + Curiosidade ( segundo deck que eu comprei) e o resto fica na caixa pra mais variedade de play quando uma vez na vida ou na morte eu vou jogar.O meu erro foi não fazer uma pesquisa minuciosa, saber o melhor custo benefício, o que é mais divertido, variado pra mesa, se eu tivesse vindo aqui no site mesmo e perguntado pra galera, falado com pessoal que já tinha decks eu poderia ter 2-3 decks de vergonha, com lands e tutores e tudo mais. Não diria que foi uma perda TOTAL mas... Poderia ter ido infinitamente melhor;Atualmente os meus main decks são o Brago (Blink e pah), K'rrik (Suícidio), Saskia (Porradão), Nekusar (Death by Draw) e o precon de ladinos que saiu em zendikar. Eles são bons, mas tão longe de serem ótimos.
Belo relato, valeu pela paciencia e compartilhar sua historia. Com certeza agrega muito aqui no debate. O meu caso foi bem parecido, jogo desde 98 e assim fui ate 2004. Ate nessa epoca tinha montado uma pool interessante e consegui montar um deck de descarte com efeitos de madness verde e vermelho com mestiço, mais um deck mono white de felino com equipamento. Esse comprei o pre de mirrodin. Passou mais de uma decada ate q ano passado conversando com um colega do trabalho descobri q ele jogava MTG, entao tirei a caixa do fundo do bau kkkk e tratei de reativar o vicio kkkkkk. Começamos a jogar x1 semanalmente e resolvi da uma atualizada nas ediçoes e vi q o verde talvez tenha sido a cor q mais evoluiu. Comprei dois pre montados de planeswalker, pois gostei desse tipo de card. Mas quando me deparei com o grupo mesmo de jogo a realidade estava mais pra competitivo x1, por meio de "torneios" locais regionais ou mesmo online e commander. Confesso que nao curti muito a ideia do commander e tentei jogar pauper. Pra minha decepçao, o pauper tem cards q na minha epoca eram incomuns ou ate mesmo raros e por causa de reprints foi permitido no formato, ou seja, na minha visao paupar eh ilusao eh mais do mesmo MTG competitivo. Entao, resolvi dar uma chance ao commander ja q as mesas por aqui basicamente so tem disponibilidade para esse formate hehehehe. Pesquisei sites como aqui ligamagic e edhrec. E comecei o projeto, arrisqei num deck mardu com kaalia pois meus cards base de branco vermelho e preto sempre foram bons e comecei a trabalhar a base de mana, com terrenos e depois melhorando as criaturas. E jogo apos jogo fui refinando e comprovando o q rodava ou nao.
É bacana conhecer a experiência dos outros jogadores. Acho que todos compartilhamos alguma coisa ou outra e talvez todos já se sentiram ludibriados, como você disse, por terceiros, lojas e pelos próprios produtos da Wizards. Eu considero essa a pior experiência do novato, e com isso deixo a minha lição para os iniciados:"Não compre bulk!!!"Aprenda que os cards com valor abaixo de um certo limiar (que é arbitrário, mas digamos, 1 dólar), provavelmente não valem nada. Aí vai da tolerância de cada um de quanto bulk acumular... eu mesmo pego alguns boosters para jogar selados a cada coleção e acabo incrementando os decks de Commander com o que tiro. Ah, e claro, se você não é nenhum novato:"Pela ira de Urza, NÃO venda bulk a preço de tesouro!"Isso gera feel bads e acaba afastando alguns novos jogadores da comunidade. :(
Comprar Bulk é uma ilusão das grandes... O certo é vc dar as cartas pra alguém que tá começando a jogar, já que não vale nada mesmo... Meus bulks eu vou mandar pra aquele projeto do RJ do MTG na escola, só tô esperando sair de férias pra enviar.
[quote=rapha_seraph=quote][quote=Tacioleal=quote][quote=ErronWhite=quote][quote=Tacioleal=quote][quote=ErronWhite=quote]Excelente artigo... Queria ter lido ele antes de ficar montando uns commanders aleatórios sem pé nem cabeça[/quote]Se você puder compartilhar alguns pontos da sua experiência inicial seria muito enriquecedor ao debate.[/quote]Bom. Começou comigo comprando um deck do brago de 60 reais no mercado livre (Melhor coisa que eu fiz) já que eu não tenho bolso pra bancar os precons, mas eu fiz isso numa época que eu sequer tinha um playgroup e na minha cabeça | Quantidade > Qualidade |Depois disso eu comprei mais 2 decks, 3, tudo de terceiros, chego ate a dizer que em uma ocasião eu fui ludibriado pela minha falta de informação. No final eu tava com 7 decks bem meia-boca que não serviam de nada - Quer dizer, jogar com meu irmãozinho menor e tudo mais ainda dava, mas a coisa amargou muito quando eu arrumei meu primeiro grupo de jogadores dedicados. Foi ai que eu me dei conta de que fazer upgrades sai muito mais caro do que comprar um deck no ponto.Felizmente não foram todos os decks que foram pro saco. O Brago com poucas alterações se tornou um deckzinho implacável nos x1s da vida, meu irmão virou fanzão do Niv-Mizzet + Curiosidade ( segundo deck que eu comprei) e o resto fica na caixa pra mais variedade de play quando uma vez na vida ou na morte eu vou jogar.O meu erro foi não fazer uma pesquisa minuciosa, saber o melhor custo benefício, o que é mais divertido, variado pra mesa, se eu tivesse vindo aqui no site mesmo e perguntado pra galera, falado com pessoal que já tinha decks eu poderia ter 2-3 decks de vergonha, com lands e tutores e tudo mais. Não diria que foi uma perda TOTAL mas... Poderia ter ido infinitamente melhor;Atualmente os meus main decks são o Brago (Blink e pah), K'rrik (Suícidio), Saskia (Porradão), Nekusar (Death by Draw) e o precon de ladinos que saiu em zendikar. Eles são bons, mas tão longe de serem ótimos.[/quote]Belo relato, valeu pela paciencia e compartilhar sua historia. Com certeza agrega muito aqui no debate. O meu caso foi bem parecido, jogo desde 98 e assim fui ate 2004. Ate nessa epoca tinha montado uma pool interessante e consegui montar um deck de descarte com efeitos de madness verde e vermelho com mestiço, mais um deck mono white de felino com equipamento. Esse comprei o pre de mirrodin. Passou mais de uma decada ate q ano passado conversando com um colega do trabalho descobri q ele jogava MTG, entao tirei a caixa do fundo do bau kkkk e tratei de reativar o vicio kkkkkk. Começamos a jogar x1 semanalmente e resolvi da uma atualizada nas ediçoes e vi q o verde talvez tenha sido a cor q mais evoluiu. Comprei dois pre montados de planeswalker, pois gostei desse tipo de card. Mas quando me deparei com o grupo mesmo de jogo a realidade estava mais pra competitivo x1, por meio de "torneios" locais regionais ou mesmo online e commander. Confesso que nao curti muito a ideia do commander e tentei jogar pauper. Pra minha decepçao, o pauper tem cards q na minha epoca eram incomuns ou ate mesmo raros e por causa de reprints foi permitido no formato, ou seja, na minha visao paupar eh ilusao eh mais do mesmo MTG competitivo. Entao, resolvi dar uma chance ao commander ja q as mesas por aqui basicamente so tem disponibilidade para esse formate hehehehe. Pesquisei sites como aqui ligamagic e edhrec. E comecei o projeto, arrisqei num deck mardu com kaalia pois meus cards base de branco vermelho e preto sempre foram bons e comecei a trabalhar a base de mana, com terrenos e depois melhorando as criaturas. E jogo apos jogo fui refinando e comprovando o q rodava ou nao. [/quote]É bacana conhecer a experiência dos outros jogadores. Acho que todos compartilhamos alguma coisa ou outra e talvez todos já se sentiram ludibriados, como você disse, por terceiros, lojas e pelos próprios produtos da Wizards. Eu considero essa a pior experiência do novato, e com isso deixo a minha lição para os iniciados:"Não compre bulk!!!"Aprenda que os cards com valor abaixo de um certo limiar (que é arbitrário, mas digamos, 1 dólar), provavelmente não valem nada. Aí vai da tolerância de cada um de quanto bulk acumular... eu mesmo pego alguns boosters para jogar selados a cada coleção e acabo incrementando os decks de Commander com o que tiro. Ah, e claro, se você não é nenhum novato:"Pela ira de Urza, NÃO venda bulk a preço de tesouro!"Isso gera feel bads e acaba afastando alguns novos jogadores da comunidade. :([/quote]Comprar Bulk é uma ilusão das grandes... O certo é vc dar as cartas pra alguém que tá começando a jogar, já que não vale nada mesmo... Meus bulks eu vou mandar pra aquele projeto do RJ do MTG na escola, só tô esperando sair de férias pra enviar.
Excelente artigo... Queria ter lido ele antes de ficar montando uns commanders aleatórios sem pé nem cabeça
Se você puder compartilhar alguns pontos da sua experiência inicial seria muito enriquecedor ao debate.
Bom. Começou comigo comprando um deck do brago de 60 reais no mercado livre (Melhor coisa que eu fiz) já que eu não tenho bolso pra bancar os precons, mas eu fiz isso numa época que eu sequer tinha um playgroup e na minha cabeça | Quantidade Qualidade |Depois disso eu comprei mais 2 decks, 3, tudo de terceiros, chego ate a dizer que em uma ocasião eu fui ludibriado pela minha falta de informação. No final eu tava com 7 decks bem meia-boca que não serviam de nada - Quer dizer, jogar com meu irmãozinho menor e tudo mais ainda dava, mas a coisa amargou muito quando eu arrumei meu primeiro grupo de jogadores dedicados. Foi ai que eu me dei conta de que fazer upgrades sai muito mais caro do que comprar um deck no ponto.Felizmente não foram todos os decks que foram pro saco. O Brago com poucas alterações se tornou um deckzinho implacável nos x1s da vida, meu irmão virou fanzão do Niv-Mizzet + Curiosidade ( segundo deck que eu comprei) e o resto fica na caixa pra mais variedade de play quando uma vez na vida ou na morte eu vou jogar.O meu erro foi não fazer uma pesquisa minuciosa, saber o melhor custo benefício, o que é mais divertido, variado pra mesa, se eu tivesse vindo aqui no site mesmo e perguntado pra galera, falado com pessoal que já tinha decks eu poderia ter 2-3 decks de vergonha, com lands e tutores e tudo mais. Não diria que foi uma perda TOTAL mas... Poderia ter ido infinitamente melhor;Atualmente os meus main decks são o Brago (Blink e pah), K'rrik (Suícidio), Saskia (Porradão), Nekusar (Death by Draw) e o precon de ladinos que saiu em zendikar. Eles são bons, mas tão longe de serem ótimos.
Belo relato, valeu pela paciencia e compartilhar sua historia. Com certeza agrega muito aqui no debate. O meu caso foi bem parecido, jogo desde 98 e assim fui ate 2004. Ate nessa epoca tinha montado uma pool interessante e consegui montar um deck de descarte com efeitos de madness verde e vermelho com mestiço, mais um deck mono white de felino com equipamento. Esse comprei o pre de mirrodin. Passou mais de uma decada ate q ano passado conversando com um colega do trabalho descobri q ele jogava MTG, entao tirei a caixa do fundo do bau kkkk e tratei de reativar o vicio kkkkkk. Começamos a jogar x1 semanalmente e resolvi da uma atualizada nas ediçoes e vi q o verde talvez tenha sido a cor q mais evoluiu. Comprei dois pre montados de planeswalker, pois gostei desse tipo de card. Mas quando me deparei com o grupo mesmo de jogo a realidade estava mais pra competitivo x1, por meio de "torneios" locais regionais ou mesmo online e commander. Confesso que nao curti muito a ideia do commander e tentei jogar pauper. Pra minha decepçao, o pauper tem cards q na minha epoca eram incomuns ou ate mesmo raros e por causa de reprints foi permitido no formato, ou seja, na minha visao paupar eh ilusao eh mais do mesmo MTG competitivo. Entao, resolvi dar uma chance ao commander ja q as mesas por aqui basicamente so tem disponibilidade para esse formate hehehehe. Pesquisei sites como aqui ligamagic e edhrec. E comecei o projeto, arrisqei num deck mardu com kaalia pois meus cards base de branco vermelho e preto sempre foram bons e comecei a trabalhar a base de mana, com terrenos e depois melhorando as criaturas. E jogo apos jogo fui refinando e comprovando o q rodava ou nao.
É bacana conhecer a experiência dos outros jogadores. Acho que todos compartilhamos alguma coisa ou outra e talvez todos já se sentiram ludibriados, como você disse, por terceiros, lojas e pelos próprios produtos da Wizards. Eu considero essa a pior experiência do novato, e com isso deixo a minha lição para os iniciados:"Não compre bulk!!!"Aprenda que os cards com valor abaixo de um certo limiar (que é arbitrário, mas digamos, 1 dólar), provavelmente não valem nada. Aí vai da tolerância de cada um de quanto bulk acumular... eu mesmo pego alguns boosters para jogar selados a cada coleção e acabo incrementando os decks de Commander com o que tiro. Ah, e claro, se você não é nenhum novato:"Pela ira de Urza, NÃO venda bulk a preço de tesouro!"Isso gera feel bads e acaba afastando alguns novos jogadores da comunidade. :(
Boa dica do bulk, no meu caso infelizmente sou bem apegado tanto q nao vendi meus cards. So troco ou passo para incrementar com outras. Mais um belo comentario valeu por compartilhar.
[quote=rapha_seraph=quote][quote=Tacioleal=quote][quote=ErronWhite=quote][quote=Tacioleal=quote][quote=ErronWhite=quote]Excelente artigo... Queria ter lido ele antes de ficar montando uns commanders aleatórios sem pé nem cabeça[/quote]Se você puder compartilhar alguns pontos da sua experiência inicial seria muito enriquecedor ao debate.[/quote]Bom. Começou comigo comprando um deck do brago de 60 reais no mercado livre (Melhor coisa que eu fiz) já que eu não tenho bolso pra bancar os precons, mas eu fiz isso numa época que eu sequer tinha um playgroup e na minha cabeça | Quantidade > Qualidade |Depois disso eu comprei mais 2 decks, 3, tudo de terceiros, chego ate a dizer que em uma ocasião eu fui ludibriado pela minha falta de informação. No final eu tava com 7 decks bem meia-boca que não serviam de nada - Quer dizer, jogar com meu irmãozinho menor e tudo mais ainda dava, mas a coisa amargou muito quando eu arrumei meu primeiro grupo de jogadores dedicados. Foi ai que eu me dei conta de que fazer upgrades sai muito mais caro do que comprar um deck no ponto.Felizmente não foram todos os decks que foram pro saco. O Brago com poucas alterações se tornou um deckzinho implacável nos x1s da vida, meu irmão virou fanzão do Niv-Mizzet + Curiosidade ( segundo deck que eu comprei) e o resto fica na caixa pra mais variedade de play quando uma vez na vida ou na morte eu vou jogar.O meu erro foi não fazer uma pesquisa minuciosa, saber o melhor custo benefício, o que é mais divertido, variado pra mesa, se eu tivesse vindo aqui no site mesmo e perguntado pra galera, falado com pessoal que já tinha decks eu poderia ter 2-3 decks de vergonha, com lands e tutores e tudo mais. Não diria que foi uma perda TOTAL mas... Poderia ter ido infinitamente melhor;Atualmente os meus main decks são o Brago (Blink e pah), K'rrik (Suícidio), Saskia (Porradão), Nekusar (Death by Draw) e o precon de ladinos que saiu em zendikar. Eles são bons, mas tão longe de serem ótimos.[/quote]Belo relato, valeu pela paciencia e compartilhar sua historia. Com certeza agrega muito aqui no debate. O meu caso foi bem parecido, jogo desde 98 e assim fui ate 2004. Ate nessa epoca tinha montado uma pool interessante e consegui montar um deck de descarte com efeitos de madness verde e vermelho com mestiço, mais um deck mono white de felino com equipamento. Esse comprei o pre de mirrodin. Passou mais de uma decada ate q ano passado conversando com um colega do trabalho descobri q ele jogava MTG, entao tirei a caixa do fundo do bau kkkk e tratei de reativar o vicio kkkkkk. Começamos a jogar x1 semanalmente e resolvi da uma atualizada nas ediçoes e vi q o verde talvez tenha sido a cor q mais evoluiu. Comprei dois pre montados de planeswalker, pois gostei desse tipo de card. Mas quando me deparei com o grupo mesmo de jogo a realidade estava mais pra competitivo x1, por meio de "torneios" locais regionais ou mesmo online e commander. Confesso que nao curti muito a ideia do commander e tentei jogar pauper. Pra minha decepçao, o pauper tem cards q na minha epoca eram incomuns ou ate mesmo raros e por causa de reprints foi permitido no formato, ou seja, na minha visao paupar eh ilusao eh mais do mesmo MTG competitivo. Entao, resolvi dar uma chance ao commander ja q as mesas por aqui basicamente so tem disponibilidade para esse formate hehehehe. Pesquisei sites como aqui ligamagic e edhrec. E comecei o projeto, arrisqei num deck mardu com kaalia pois meus cards base de branco vermelho e preto sempre foram bons e comecei a trabalhar a base de mana, com terrenos e depois melhorando as criaturas. E jogo apos jogo fui refinando e comprovando o q rodava ou nao. [/quote]É bacana conhecer a experiência dos outros jogadores. Acho que todos compartilhamos alguma coisa ou outra e talvez todos já se sentiram ludibriados, como você disse, por terceiros, lojas e pelos próprios produtos da Wizards. Eu considero essa a pior experiência do novato, e com isso deixo a minha lição para os iniciados:"Não compre bulk!!!"Aprenda que os cards com valor abaixo de um certo limiar (que é arbitrário, mas digamos, 1 dólar), provavelmente não valem nada. Aí vai da tolerância de cada um de quanto bulk acumular... eu mesmo pego alguns boosters para jogar selados a cada coleção e acabo incrementando os decks de Commander com o que tiro. Ah, e claro, se você não é nenhum novato:"Pela ira de Urza, NÃO venda bulk a preço de tesouro!"Isso gera feel bads e acaba afastando alguns novos jogadores da comunidade. :([/quote]Boa dica do bulk, no meu caso infelizmente sou bem apegado tanto q nao vendi meus cards. So troco ou passo para incrementar com outras. Mais um belo comentario valeu por compartilhar.